domingo, 29 de dezembro de 2013

BOM 2014 TO ALL FRIENDS







Pode-se afirmar que devido a esta lista de ASSHOLE' s

O ano de 2013 não foi lá grande coisa, para a maioria dos Portugueses; trabalhadores, desempregados, estudantes, reformados, artistas, empresários, proprietários etc.

ASSHOLE RANKING

 P_SS_S   C_ELH_

 P_UL_  P_RT_S

A. JOSÉ  SEGUR_



(alguém quer comprar uma vogal?) 


  
Com a esperança que 2014 nos traga a tão DESEJADA e  NECESSÁRIA  inversão de ciclo



fiz este video com base na canção HELKER SKELTER constante do alinhamento do album BRANCO dos Beatles, gravado no já  longínquo ano de 1968, que dedico a todos os amigos, pois como já cantavam os "fab four" nessa altura

  I get by with a little help from my friends,
  Mmm, get high with a little help from my friends,
  Mmm, gonna to try with a little help from my friends

espero que gostem


PARA TODOS UM BOM 2014 

AS CONTAS DE 2013

friendly user report for all


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

AS FESTAS DE FIM DE ANO E A VELHA TRISTEZA

Alguma tristeza no fim do ano? Muitas pessoas dizem sentir uma tristeza, aparentemente, inexplicável no final do ano. Será que essa tristeza não nos está a querer dizer algo?
Não são poucas as pessoas que dizem sentir uma espécie de tristeza inexplicável quando chegam as festas de fim de ano. Nas lojas, nos escritórios, nos grandes centros comerciais e avenidas, as decorações explodem num espectáculo de luzes para nos alertar da iminência do incontornável Natal.





Há muito o Natal deixou de ser apenas um dia no calendário cristão, em que se recordaria o nascimento de Jesus, para ser um dia exaustivamente comercial – o que também não é novidade.


Mas nada disso pode responder à pergunta: 




de onde vem a tristeza que experimentamos?

E mesmo que tentássemos definir isto ou aquilo, na verdade, em cada um deve haver um motivo específico, mesmo que desconhecido, para que esse sentimento seja assim tão latente. 

Algumas coisas, no entanto, são verdades que preferíamos, quem sabe, não saber.

Nossa geração, infelizmente, entregou-se à superficialidade extrema, à pouca reflexão e ao sabor da vida de consumo.

e quanto a isso também parece haver total consenso entre todas as pessoas e os pensadores contemporâneos.

Por outras palavras, por mais difícil que seja concordar, as festas de fim de ano tornaram-se, apenas, momentos pré-estabelecidos para presentearmos, obrigatoriamente, talvez, nos reunirmos em família, e fazermos algumas reflexões que, durante a ligeireza de cada ano, não conseguimos fazer.

Nessa época, é inevitável não pensarmos, por exemplo, no valor da família, na fé, ou mesmo das pessoas que amamos.

Aos que se dedicam um pouco mais à reflexão certamente se lembrarão daqueles que, sem a presença deles, não teriam conseguido muita coisa.

Retomamos assim sentimentos que tantas vezes, ao longo do ano, não podemos expressar, por falta de tempo ou porque simplesmente nos esquecemos.

A gratidão, a generosidade, a gentileza etc., estão na lista para serem lembradas, e será que não ficamos em dívida com alguém?

Do outro lado, o balanço de como foi o nosso ano, sob a fúria do homem contemporâneo por se superar a si mesmo o tempo todo, pode também trazer grande frustração.

Resultados são tudo que se espera ao balancear a vida, como se ela pudesse ser equacionada em índices de qualidade inventados por outras pessoas que nem sequer nos conhecem.

Na verdade, será que a tristeza sentida pelas pessoas nessa época não seria alguma – mesmo que pequena – crise de consciência? 

Não que sejamos maus, não, mas por termos perdido oportunidades de sermos pessoas melhores ao longo de todo o ano, e o Natal, assim como o Réveillon, são épocas a nos mostrar que os homens, ironicamente, também são humanos.

Estas são épocas que urgem que estejamos juntos - não isolados -, em que, inevitável é, nos reunirmos para celebrarmos nossa humanidade.

Será que nos esquecemos de que somos humanos? Pois humanos sentem e precisam de outros humanos o tempo inteiro, não apenas no final do ano.

Se alguém duvida disso, mesmo aqueles que veneram o isolamento e a solidão, certamente não conseguiriam sequer pensar como seria viver no mundo sem outro semelhante – seria irreal.

A própria arte tem nela essa capacidade urgente de lembrar ao homem que ele é homem, portanto dotado de sensibilidade.

Com certeza, se durante o resto do ano, olhássemos constantemente para dentro de nós, essa coisa que não tem nome, que é o famoso 

"quem sou eu"

aquilo que está no íntimo do ser humano, que sente e, por isso, considera o outro como alguém que também sente,

sem dúvida que no final de cada ano, ao fazermos qualquer balanço ou reflexão sobre como agimos, poderíamos em lugar de alguma tristeza inexplicável sentir alguma alegria consciente.

de um ano bem vivido, de sentimentos bem vividos.

Se nos resta algum consolo certamente são os próximos dias do ano que está prestes a começar.

São infinitas oportunidades de fazer com que a vida não seja apenas um fluxo, uma invenção de vida feliz ditada por outros ou por lógicas como o progresso e o consumo.



mas que em vez disso. ela seja algo fascinante que, ao reflectirmos sobre ela, nos faça querer tragá-la uma vez mais, uma vez mais, uma vez mais...


RECEITA DE ANO NOVO
Carlos Drummond de Andrade


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.



BOM ANO NOVO



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Carreira 28 - destino Dumoc

domingo, 22 de dezembro de 2013

Os Melhores de 2013

A MUITO ESPERADA LISTA DA

RADIO DUMOC
OS MELHORES
10 ALBUNS de 2013


seleção de
DJ DUMOC


Esta é a minha lista dos 10 melhores discos de 2013

Não reflecte nenhum aspecto pecuniário ou comercial, apenas revela o meu bom gosto, que deriva, naturalmente, dum rock'n'roll que desde há muito vou "cultivando" e "adubando" com uma vida desregrada e fora dos ditames morais ou politicamente correctos desta sociedade bacoca, comandada por incompetentes e oportunistas, que aqui aproveito para  mandar à MERDA mais uma vez!

excuse my french!
and

LET'S ROCK

Desejo a todos os que são amantes de Música um ano de 2014

Muito Feliz e repleto de BOA MÚSICA!

e agora vamos mas é lá à lista que se faz tarde
vosso Dumoc



Foxygen
We Are the 21st Century Ambassadors of Peace & Magic

Cass McCombs 
Big Wheel and Others 

Johnny Marr 

The Messenger


Alabama Shakes
I Ain't the Same


Cage The Elephant
Melophobia 


Unknow Mortal Orchestra
So Good At Being In Trouble

Sérgio Godinho
40 caríssimas canções


The National
Trouble Will Find Me


Nick Cave & The Bad Seeds
Push The Sky Away


10º
Foals
Holy Fire







quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL to ALLTOGHETHER NOW




So here it is merry Christmas
Everybody's having fun
Look to the future now
It's only just begun

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O Universo pode ser uma projecção

Quando se considera um buraco negro, a teoria da gravidade de Albert Einstein entra "aparentemente" em choque com a física quântica, mas este conflito podia ser resolvido se o Universo fosse uma projecção holográfica. MARK GARLICK

Uma equipe de físicos tem produzido algumas claras evidências que o nosso universo, afinal, pode ser apenas uma grande projecção.
Em 1997, o físico teórico Juan Maldacena propôs um audacioso modelo do Universo onde a gravidade surgia na forma de cordas vibrantes, infinitamente finas, pode agora ser reinterpretado em termos da física bem estabelecida.

O mundo matematicamente intricado de cordas, que existem em nove dimensões do espaço, mais uma de tempo, será apenas um holograma: a acção real decorre fora, num muito mais simples, cosmos, onde não há gravidade.




A ideia de Maldacena entusiasmou os físicos porque oferecia uma maneira de apoiar a muito popular, mas ainda não comprovada, teoria das super cordas em base sólida - e também porque resolveu aparentes incoerências entre a física quântica e a teoria da gravitação de Einstein.

Como que fornece os físicos com uma pedra de Roseta matemática, uma "dualidade", que lhes permite resolver problemas num modelo que parecem intratáveis no outro e vice-versa. Mas, embora a validade das ideias de Maldacena foram aceites praticamente como um dado adquirido, uma prova rigorosa disto mesmo tem sido, até agora muito difícil de encontrar.

Em dois artigos publicados no repositório arXiv, Yoshifumi Hyakutake, da Universidade de Ibaraki, no Japão e seus colegas fornecem agora, se não uma prova real, pelo menos uma prova que a conjectura de Maldacena é verdadeira.

Num artigo, Hyakutake calcula a energia interna de um buraco negro, a posição do seu horizonte de eventos (a fronteira entre o buraco negro e o resto do Universo), a sua entropia e outras propriedades com base nas previsões da teoria das cordas, bem como os efeitos das chamadas partículas virtuais que aparecem (e desaparecem) continuamente para dentro e para fora da existência.

No outro artigo ele e seus colaboradores calcularam a energia interna dos correspondentes cosmos dos dimensionais inferiores, sem gravidade.

Os dois cálculos computados correspondem.

"Parece ser um cálculo correcto", diz Maldacena, que agora está no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, Nova Jersey e que não contribuiu para este trabalho da equipe.


A mudança de paradigma

Os resultados "são uma forma interessante de testar muitas ideias na gravidade e a teoria quântica das super cordas", acrescenta Maldacena. Os dois trabalhos, observa ele, são o culminar de uma série de artigos produzidos pela equipe japonesa nos últimos anos. "Toda a sequência de artigos é muito boa porque testa a dupla [natureza dos universos] em regimes onde não existem testes analíticos."

"Eles confirmaram numericamente, talvez pela primeira vez, algo de que tínhamos quase a certeza que tinha de ser verdade, mas ainda assim foi uma conjectura – ou seja, que a termodinâmica de certos buracos negros pode ser reproduzida a partir de um universo de menor dimensão", diz Leonard Susskind, um físico teórico da Universidade de Stanford, na Califórnia, que foi um dos primeiros teóricos a explorar a ideia de universos holográficos. 




Nenhum dos universos modelo exploradas pela equipe japonesa ​​assemelha-se ao nosso, observa Maldacena.

O cosmos com um buraco negro tem dez dimensões, com oito delas formando uma esfera a oito dimensões. O da dimensão mais baixa, isento de gravidade, de uma única dimensão, e com a sua mistura variada de partículas quânticas assemelha-se a uma idealização perfeita dum grupo de molas, ou osciladores harmónicos, ligados uns aos outros. 



No entanto, diz Maldacena, a prova numérica de que esses dois mundos aparentemente díspares são realmente idênticos dá esperança de que as propriedades gravitacionais do nosso Universo possam um dia vir a ser explicadas por um cosmos mais simples, puramente em termos de teoria quântica.




Uma experiência muito estranha pode provar que o nosso universo é um holograma bi-dimensional




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This story originally appeared in Nature News. http://www.nature.com/news/

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

NOVO 2º ADVENTO

"JESUS ainda anda por aí, para nos julgar.
Continua Pendurado por cima das camas, em crucifixos de madeira, do cimo das quais assiste a tristes Pais e Mães a fornicarem e a fazerem mais tristes Filhos e Filhas.



É o segundo ADVENTO em directo nos televisores dos lares de todo o mundo, transmitido do Fim dos Tempos com o alto patrocínio de um banco qualquer.


 a ordem criminosa do mundo


Que pena não acreditar
 na toda poderosa FINANÇA, nem em jesus.

É triste não ter um Deus para acreditar, podia ser tudo tão épico, podia encarar a crise como uma cruzada, algo sagrado, uma guerra santa, nunca me fez tanta falta acreditar em algo.


Se Calhar está na hora de começar.


 Só por isto, por este pensamento devo 

mais que a minha vida aos BANCOS.
Devo-lhes a minha FÉ FUTURA,
 mesmo sem FÉ NO FUTURO.

Deus inventou o Livre Arbítrio para se escusar às Responsabilidades.

O Homem criou o Destino para escusar-se do ESFORÇO.





Aí reside a nossa semelhança com o Divino"


******


Excerto retirado do livro de Filipe Homem Fonseca



 Excelente Literatura Nacional




Recomendo este livro a todos aqueles que perderam a esperança de poder olhar  Portugal como um País DECENTE.


domingo, 24 de novembro de 2013

Blade Runner - O Retorno em animação

BLADE RUNNER REMADE AS 12,000-WATERCOLOR ANIMATION

Esta animação é composta por 12 597 aguarelas, pintadas à mão, cada uma tem aproximadamente 3x1,5 cm de tamanho. Todas juntas, formam os 35 minutos da longa paráfrase ao filme Blade Runner (1982) de Ridley Scott.

"Blade Runner – A Edição Aguarela" segue o enredo do filme original, mas o autor tomou a liberdade de mudar um monte de coisas.


“Nunca foi minha intenção fazer uma versão exacta do filme, que não iria trazer nada de novo. Em vez disso, eu queria criar algo diferente e nunca antes visto – o resultado foi O Aquarelle Edition"



Por detrás deste Blade Runner, está o Hercúleo trabalho de Anders Ramsell, o artista sueco a quem se deve este remake animado em forma de curta-metragem, (uma paráfrase nas suas palavras) da obra-prima de sci-fi.

Tudo aqui voa num remoinho impressionista, mas os pequenos detalhes ainda assim encontram uma maneira de sobressair. Quando as personagens falam, os seus rostos movem-se com expressão. Quando Deckard entrevista Rachael no teste e ela fuma um cigarro, uma coluna ascendente de fumo passa-lhe em frente ao rosto, tal como acontece no filme.

É brilhante e maravilhoso.


Não deixes de assistir pois vale mesmo a pena.

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2001 Odisseia no espaço

domingo, 10 de novembro de 2013

Alone Together



Sós


Um livro recente, da psicóloga Sherry Turkle, tem o sugestivo nome


"Alone Together: Why We Expect More from Technology and Less from Each Other".

Sherry Turkle


É um livro que chama a atenção para um paradoxo que já me tinha dado conta: nunca tivemos tantos e tão ricos meios de comunicação e no entanto nunca vivemos tão sós.

Começo por admitir que sou eu  próprio, um ciberfanático com dezenas de contas em redes sociais e que vivo imerso em tecnologia quase 24h por dia.

Mas há qualquer coisa errada com a tecnologia. Ou melhor, com a forma como a tecnologia está a transformar radicalmente as pessoas e sua socialização.



Era suposto a tecnologia melhorar o mundo e a sociedade. E em muitos aspectos isso aconteceu e continua a acontecer a uma velocidade vertiginosa.


Mas não tenho tanta certeza que a tecnologia nos tenha tornado melhores pessoas e em sociedades melhores (o que seja que isso significa).




É o lado humano da questão que me preocupa.

Um dia observei algo que me fez repensar a minha perspectiva da tecnologia e o seu efeito nas pessoas.

Numa sala com vários adolescentes, vi-os a olhar a cada 20 segundos para o seu telemóvel ou smartphones (talvez enviando tweets, emails, SMS ou a "checkar" o status do Facebook).

Nem foi tanto isso que me surpreendeu, mas o silêncio de cortar à faca que se fazia sentir. Aquele cenário fez-me calafrios, como se estivesse num filme de terror em que os jovens à minha frente fossem todos reféns de uma força obscura maligna que quisesse dominar o mundo.

Aparentemente, pelo menos na sua perspectiva, eles estavam a socializar-se: a partilhar o seu status no Facebook, a enviar fotos para o Instagram, a enviar talvez um SMS ao amigo ao lado a dizer o quanto se estava a divertir.

Mas eu não os via assim. Eu via-os sós, completamente sós.



Há várias formas de solidão, e considero até que a solidão é não só saudável como indispensável para uma adequada socialização. Uma solidão que nos faça reflectir nos nossos valores e atitudes. Uma solidão incomodativa que questione as nossas crenças e incorpore os outros na nossa perspectiva.

Mas aquela não era esse tipo de solidão. Era uma solidão produzida pelo medo de estarem sós. A solidão do pior tipo e um completo paradoxo. Eles não queriam estar fora da "onda", fora das redes sociais, fora da enxurrada de SMS sem sentido e totalmente vazios de conteúdo. Eles queriam estar lá onde "se passava a acção". E estavam.

Só que ao estar "lá" não estavam "cá".

domingo, 27 de outubro de 2013

Lou Reed

Lou Reed Dead At 71


Jenny said, when she was just five years old

you know there's nothin' happening at all

Every time she put on the radio
there was nothin' goin' down at all
not at all


One fine mornin', she puts on a New York station

and she couldn't believe what she heard at all

She started dancin' to that fine-fine-fine-fine music
ooohhh, her life was saved by rock 'n' roll
hey baby, rock 'n' roll


Despite all the amputation 

you could dance to a rock 'n' roll station 

And it was all right 
it was all right 
hey babe


Jenny said, when she was just five years old
you know there's nothin' happening at all
Two TV sets, two Cadillac cars
ahhh, hey, ain't help me nothin' at all
not at all

One fine morning, she heard on a New York station
she couldn't believe what she heard at all
not at all


Despite the amputation

you could dance to a rock 'n' roll station

It was all right
it was all right
oh, now here she comes now-now

Jenny said, when she was just five years old
you know there's nothin' happening at all
Yeah, every time she put on the radio
there was nothin' goin' down at all
not at all

Then one fine morning, she put on a New York station

and she couldn't believe what she heard at all

She started dancing to that fine-fine music
ahh, her life was saved by rock 'n' roll
rock 'n' roll

Despite all the amputation

you could dance to the rock 'n' roll station

It's all right, all right

all right, all right

all right, it's all right
all right, all right
Baby, baby
baby, baby, ooohhh



LOU REED 

RIP

Mr. Reed


Sweet Jane Velvet Underground

sábado, 19 de outubro de 2013

155 anos antes do 1º gif animado

Cerca de 155 anos antes da CompuServe ter apresentado o primeiro gif animado em 1987 , o físico belga Joseph Plateau anunciou a  sua invenção chamada Phenakistoscope , um dispositivo que é considerado como o primeiro mecanismo para a verdadeira animação. 

O gadget, muito simples, (pode aprender como o fazer neste link) contou com a Persistência da visão ou persistência retiniana, como princípio para permitir a ilusão de imagens em movimento.


O phenakistoscope utiliza um disco giratório ligado verticalmente a um cabo (que serve para o segurar em posição). Dispostas em volta do centro desse disco (do lado contrário ao espectador) ficam uma série de desenhos mostrando as várias  fases da animação, e cortadas no disco uma série de fendas radiais espaçadas a intervalos certos.


O espectador gira o disco e olha através das fendas em movimento, a reflexão das imagens num espelho.

O Varrimento das imagens reflectidas através das fendas, impede que as imagens fiquem desfocadas pelo movimento rotativo e o espectador vê uma sucessão de imagens que parece ser uma única imagem em movimento.


Apesar de Plateau  ser creditado como o inventor do dispositivo , havia na época, inúmeros outros matemáticos e físicos que estavam a trabalhar em ideias semelhantes,e todos eles estavam era a desenvolver as ideias e a obra  do matemático grego Euclides e  de Sir Isaac Newton , que também tinha identificado os princípios que estão por trás do funcionamento do phenakistoscope .


Mas, que tipo de coisas é que as pessoas queriam ver animadas e despertavam a curiosidade e as "obrigavam" a espreitar para este dispositivo?


Bem, leões a comer pessoas. Mulheres transformando-se em bruxas. E outras imagens mais selvagens e psicadélicas, muito ao contrário dos gifs animados de hoje.


Incluiu-se aqui uma selecção de algumas das primeiras imagens animadas, várias das quais são cortesia  de Richard Balzer que as foi minuciosamente digitalizando de phenakistoscopes antigos.

Obrigado Richard Balzer 

vejam mais da sua coleção na tumblr