Votar em Portugal pode ser equiparado a crime




Elegemos representantes da banca, do BES, da PT, da EDP, etc mas nunca representantes do interesse nacional.



VIDEO COM DENÚNCIA MUITO IMPORTANTE
Pedro Silva Pereira em 06-08-2014 desmonta 3 ideias enganosas, (nos seus próprios termos) que o Banco de Portugal, a ministra das finanças e, claro está, o governo dos trampolineiros Passos e Portas pretendem fazer passar com o silêncio cumplice e encorajador do PR 


1ª ideia enganosa: A alegada natureza não pública desta                                                          intervenção

2ª ideia enganosa: O alegado alheamento e distanciamento do 
                                          governo em relação a uma decisão que diz
                                          que quanto muito acompanhou mas que 
                                          coube ao Banco de Portugal

3ª ideia enganosa : A ausência de riscos desta operação

                                          a primeira dor de cabeça surgiu hoje com
                                          o BESA a ser controlado pelas Autoridades
                                          Angolanas


                                                  O segundo problema: Banqueiros conside-
                                          ram “inaceitável” serem responsabilizados
                                          pela dívida “de alguém [Ricardo Salgado] 
                                          que fez o que fez e está de férias”.
                                          E criticam supervisores, por não terem 
                                          actuado atempadamente.

Pedro Silva Pereira, sem contudo acusar formalmente de crime, deixa também transparecer, que o governo e o governador do BdP ao terem tomado uma decisão sobre o futuro do BES, e ao não informaram imediatamente a CMVM, tendo sido enorme o risco de fuga de informação preveligiada, o que aliás se verificou pois que na 6ª-feira quando as ações do BES já tinham perdido 62% do seu valor, Carlos Tavares, presidente da CMVM, deu nessa altura ordem para suspender as transações dessas ações.


VIDEO COM DENÚNCIA MUITO IMPORTANTE!
Neste video (aqui mais completo) 

      minuto 15:15 do video ou minuto 5:30 do youtube aqui na página
   
e há ainda...uma "marosca"
para deslindar

Na sexta-feira da semana passada, a CMVM suspendeu a negociação das acções de BES, cuja queda vertiginosa as cotava apenas nos 12 cêntimos no momento da suspensão. Essa sessão teve um elevado volume de transacções, o que já levou o regulador a abrir uma investigação para saber se foi usada informação privilegiada na transacção de títulos do BES nesse dia.


Contudo era tarde demais.

 Já muito dinheiro tinha mudado de mãos.

      Os pequenos acionistas tudo perderam
mas administradores e especuladores 
ganharam milhões.

Estas explicações por parte da CMVM surgem um dia depois de o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, ter afirmado no Parlamento que a hipótese de aplicar uma medida de resolução ao BES só foi colocada em cima da mesa depois do fecho do mercado na sexta-feira da semana passada.

 
Já diz o povo na sua sabedoria sofredora:


roubas um pão és um ladrão
roubas um milhão és barão
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sabias que 
              
25 governantes passaram pelo BES?

São várias as formas como o maior banco privado português construiu a sua rede de influência entre os governantes, como diferentes são os sinais de retribuição de cada um dos 25 Ministros e Secretários de Estado que se cruzaram com os destinos do BES.

Dezasseis dos 19 governos constitucionais tiveram quadros vindos, ou que transitaram para o BES.

Numa entrevista ao canal da Bloomberg, o aparelho fonador da finança global, José Maria Ricciardi referia a transparência institucional e financeira como uma vantagem e uma diferença marcante entre as economias portuguesa e grega. Corria o ano da graça de 2012. O então presidente executivo do BES Investimento e homem forte da supervisão da EDP seria eleito, no ano seguinte, um dos banqueiros do ano pela revista World Finance.Esta história de encantar acabou com a divisão no seio da família Espírito Santo, lançada agora no segundo e mais brando exílio da sua longa dinastia. A importância deste caso reside, em parte, no poder político que o império Espírito Santo construiu ao longo de mais de um século. De seguida propomo-nos a levantar um pouco do véu.

Governa quem tem votos, governa quem manda

É preciso recuar ao governo de Maria de Lourdes Pintassilgo para encontrar um executivo cujos membros não estabeleceram, em algum momento, um vínculo com o BES.
A relação do BES com o poder político durante o século XX foi intensa e estruturante, por isso mereceu ser estuda em pormenor e o resultado está à nossa disposição (1).
Vale juntar a essa cartografia da força económica, as expressões políticas pela quais se manifestou nos diversos governos. A cooptação de dirigentes capazes de se moverem entre a política e os negócios, com a subtileza e hibridez necessárias, é a primeira evidência da grande mecânica. Basta, para tal, constatar que o grupo BES esteve presente, através de governantes que transitaram dos seus quadros para o governo ou que aí aportaram depois da passagem pelo executivo, em 16 dos 19 governos Constitucionais (2).



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