segunda-feira, 2 de junho de 2014

ANTROPOCENO: Já estamos a viver numa nova era planetária?

O conceito de harmonia é essencial.

Aqueles que vivem em estreito contacto com o seu meio ambiente, não aspiram nem tentam controlar a natureza. A ênfase é sempre colocada nos esforços para esbater a separação entre o homem e a natureza, para se adaptar ao eco sistema e procurar estar em harmonia com o planeta e toda a vida que ele alberga.

Esta é a abordagem inteligente.





Contudo a nossa civilização ocidental, tem percorrido exactamente o caminho oposto ao da harmonia com a natureza, e a nossa maneira de viver consumista, ampliada pela sociedade capitalista, tem confrontado e desequilibrado todos os ciclos do planeta Terra.


Ninguém pode realisticamente argumentar que, nós, os humanos não tenhamos transformado drastica e muito visivelmente a superfície do nosso planeta.

Só que agora, os cientistas, que adoram dar nomes às coisas, dizem-nos que a humanidade alterou de tal forma a Terra, ao ponto de a levar ao final duma época e a fazê-la entrar numa nova era.

Era essa que é será diferente da do tempo dos nossos progenitores, como a era do Jurássico foi diferente da era Câmbrica. 


O Prémio Nobel, Paul Crutzen, chama-a de Antropoceno, com a palavra “antro” a designar o impacto biosférico da humanidade.

É sugerido que a humanidade transformou de tal maneira o planeta que a era do Holoceno, está oficialmente acabada.

Na série 'Cosmos: A Spacetime Odyssey' o episódio 12 -- "Ancient Greenhouse Worlds" , Neil deGrasse Tyson,  leva-nos a conhecer antigos mundos que entraram num processo descontrolado de efeito de estufa, perdendo completamente os seus oceanos para o espaço e transformando todo o planeta num inferno quentíssimo.


Como podemos ter a certeza que foi a acção da humanidade que conduziu a tal mudança?


Foi a mão do homem a causadora? Não podem ter sido os vulcões?


agora já que sabemos a resposta.

porque não tentar salvar o planeta?


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Eu fui educado e criado, dentro da e pela razão.



Fui treinado em lógica e dedução, e assim como todos os que desenvolveram essas competências possuo a habilidade para poder dividir um acontecimento, em várias partes, o suficientemente simples para que me possa concentrar, com toda a minha atenção consciente, em cada um deles sucessivamente.

Existe uma tendência para se observar e agrupar estas partes em séries, enquanto se tentam descobrir as causas e os respectivos efeitos, apesar de tudo poder estar a acontecer em simultâneo.

Esta é também a “luz” que move todos os cientistas que fazem a ciência avançar.

Torna possível desenvolver elaborados, modelos do mundo, que se podem depois utilizar como base para predições e tomadas de decisões.

Fornecem a segurança duma imensa base de dados e informação que formam o conhecimento no qual nos podemos apoiar. Mas mesmo assim, isso continua a deixar-nos cheios de ansiedade. Algo parece não bater certo.

A minha ciência diz-me, “Eu vejo a luz, devido ao sol.”

Mas o meu novo conhecimento sugere-me que seria igualmente verdadeiro dizer.

“O Sol é luz, porque eu vejo”

A minha consciência do Sol ao reduzi-lo a um estado luminoso, dá-lhe existência

A minha ciência põe-lhe um prisma à frente e fica excitadíssima com as cores do espectro, perdendo logo de vista o facto de que somente, todas juntas, compondo e formando a luz branca, é que essas cores adquirem o seu significado.

A minha, consciência, o meu “ser” precisa de levar uma “abanão” na cabeça antes de poder aceitar que o silêncio é composto por todos os sons do Planeta.



fontes:
Gifts of unknow tihings Lyall Watson

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